HA!

HA!

domingo, 25 de abril de 2010

Achado

Quisera eu começar com uma manhã ensolarada, com a grama recém-cortada,refletindo um brilho dourado; margaridas no peitoril das grandes janelas frontais e gisrassóis de quase um metro de altura. Seria quase possível ver os duendes correndo por entre as pedras coloridas do jardim. Mas não. O cacto está na chuva. É de tarde, chove, há lama por todos os lados,o cachorro desapareceu dentro de sua própria casinha e não pretende sair tão cedo. O vizinho da frente permite-se


[Não sei a data exata de quando escrevi isso. Tem mais de dois anos, com certeza. Uns três, talvez. E quando bati o olho, fiquei tentando lembrar quem havia escrito. Até que uma certa tarde me veio à cabeça. Observava o vizinho; a história seria sobre ele. Mas me perdi pelos jardins da vida e acabei desistindo. Só pra constar que meu antigo vizinho morava no terceiro andar e prendia o cachorro no varal do lado fora da janela (ele ficava sentado, preso pela coleira na coisa que as janelas de alumínio têm pra fechar).]

Um comentário:

  1. o clímax ocorreu cedo demais: "o cachorro desapareceu dentro de sua própria casinha e não pretende sair tão cedo"

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